terça-feira, 18 de março de 2014



Universidade Federal do Ceará – UFC
Especialização em Atendimento Educacional Especializado – AEE
Tutora: Ana Lúcia Bento de Lemos Oliveira
Turma: Natal T10b
Grupo: Inclusão Já
Cursista: Francisco Geilson de Azevedo Silva

TEXTO:


Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em Construção - (Mirlene Ferreira Macedo Damázio e Josimário de Paulo Ferreira)


            Diante da leitura do texto citado acima, podemos observar e chegar a algumas conclusões a respeito da educação escolar de pessoas com surdez. Entre elas, o que primeiro deveríamos oportunizar a essas pessoas, é a possibilidade delas poderem se desenvolver de forma plena e com todas as oportunidades e chances que as demais pessoas tidas como “normais” têm. São pessoas tão capazes quanto todas as outras, com seus intelectos perfeitos e a capacidade de interação, de superação e de produzirem tudo o que desejarem, seja usando a linguagem gestual ou a linguagem escrita, não importa, o que realmente tem importância é a sua capacidade e a oportunidade que todos podem e devem ter.
            Percebemos também durante a leitura, a constante “guerra” entre os dois segmentos que buscam ter uma resposta para a questão da educação das pessoas com surdez, os gestualistas e oralistas, onde ambos poderiam se mesmo tendo visões diferentes, buscarem juntos, soluções e técnicas de desenvolvimento para essas pessoas. Até perece que falta amadurecimento a tantas mentes brilhantes que estudam, pesquisam e buscam facilitar a socialização das pessoas com surdez.
            Observamos avanços em vários sentidos e em várias áreas dos estudos, das políticas públicas e da área social, sobretudo em nosso país, onde temos com certeza políticas públicas bem elaboradas e voltadas para as pessoas com deficiência, que engloba o ser humano em todos os seus sentidos, seja mental, físico ou social. Talvez o que nos falte seja a efetivação de forma concreta dessas políticas.
            Voltando a pessoa com surdez, temos que entender que todos os seus outros sentidos e funções biológicas estão intactos e funcionando de forma perfeita, podendo os mesmos realizarem todos os processos e interações da vida humana.
            O grande desafio no que diz respeito a educação formal, é construir uma prática pedagógica que veja nos seres humanos não um “defeito”, uma deficiência ou uma limitação, e sim, todo o seu contexto, sejam eles culturais, sociais físicos, educacionais, etc. temos que enxergar o ser humano como uma ser complexo, com dificuldades, com facilidades, com defeitos, com virtudes, mas sempre em constante mudança, pois como no próprio texto diz, “somos e sempre estamos incompletos”.
            Concluímos, dizendo que, para obtermos sucesso em nova prática pedagógica, onde a inclusão da pessoa com deficiência é uma das prioridades, devemos comungar da mesma cartilha, unindo forças, sala de aula regular, sala de recursos multifuncionais com o Atendimento educacional Especializado e todos os profissionais da educação, todos juntos em um movimento ou em uma ação de complemento e ajuda mútua.