Universidade
Federal do Ceará – UFC
Especialização
em Atendimento Educacional Especializado – AEE
Tutora:
Ana Lúcia Bento de Lemos Oliveira
Turma:
Natal T10b
Grupo:
Inclusão Já
Cursista:
Francisco Geilson de Azevedo Silva
TEXTO:
Educação
Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em
Construção - (Mirlene Ferreira Macedo Damázio e Josimário de Paulo Ferreira)
Diante
da leitura do texto citado acima, podemos observar e chegar a algumas
conclusões a respeito da educação escolar de pessoas com surdez. Entre elas, o
que primeiro deveríamos oportunizar a essas pessoas, é a possibilidade delas
poderem se desenvolver de forma plena e com todas as oportunidades e chances
que as demais pessoas tidas como “normais” têm. São pessoas tão capazes quanto
todas as outras, com seus intelectos perfeitos e a capacidade de interação, de
superação e de produzirem tudo o que desejarem, seja usando a linguagem gestual
ou a linguagem escrita, não importa, o que realmente tem importância é a sua
capacidade e a oportunidade que todos podem e devem ter.
Percebemos
também durante a leitura, a constante “guerra” entre os dois segmentos que
buscam ter uma resposta para a questão da educação das pessoas com surdez, os
gestualistas e oralistas, onde ambos poderiam se mesmo tendo visões diferentes,
buscarem juntos, soluções e técnicas de desenvolvimento para essas pessoas. Até
perece que falta amadurecimento a tantas mentes brilhantes que estudam,
pesquisam e buscam facilitar a socialização das pessoas com surdez.
Observamos
avanços em vários sentidos e em várias áreas dos estudos, das políticas
públicas e da área social, sobretudo em nosso país, onde temos com certeza
políticas públicas bem elaboradas e voltadas para as pessoas com deficiência,
que engloba o ser humano em todos os seus sentidos, seja mental, físico ou
social. Talvez o que nos falte seja a efetivação de forma concreta dessas
políticas.
Voltando
a pessoa com surdez, temos que entender que todos os seus outros sentidos e
funções biológicas estão intactos e funcionando de forma perfeita, podendo os
mesmos realizarem todos os processos e interações da vida humana.
O
grande desafio no que diz respeito a educação formal, é construir uma prática
pedagógica que veja nos seres humanos não um “defeito”, uma deficiência ou uma
limitação, e sim, todo o seu contexto, sejam eles culturais, sociais físicos,
educacionais, etc. temos que enxergar o ser humano como uma ser complexo, com
dificuldades, com facilidades, com defeitos, com virtudes, mas sempre em
constante mudança, pois como no próprio texto diz, “somos e sempre estamos
incompletos”.
Concluímos,
dizendo que, para obtermos sucesso em nova prática pedagógica, onde a inclusão
da pessoa com deficiência é uma das prioridades, devemos comungar da mesma
cartilha, unindo forças, sala de aula regular, sala de recursos multifuncionais
com o Atendimento educacional Especializado e todos os profissionais da
educação, todos juntos em um movimento ou em uma ação de complemento e ajuda
mútua.