domingo, 29 de junho de 2014

Universidade Federal do Ceará – UFC
Especialização em Atendimento Educacional Especializado – AEE
Tutora: Ana Lúcia Bento de Lemos Oliveira
Turma: Natal T10b
Grupo: Inclusão Já
Cursista: Francisco Geilson de Azevedo Silva

Texto: Modelo dos modelos (Italo Calvino)


            O texto é bem complicado de ser compreendido, para ser bem sincero li e reli o mesmo e não tive a compreensão completa do que se tratava, até brinquei com a colega de curso Kallyne, falei que um texto dessa natureza é algo voltado para o bom entendimento de pessoas com o nível intelectual de Platão e Sócrates, pois ele é muito profundo, abstrato e talvez direcionado para uma situação de momento do autor, no entanto, tentando buscar a ideia principal do texto, que é a de modelos de um determinado pensamento em relação a algo, sejam eles, modelos prontos ou mutáveis, podemos dizer que, em tudo que já estudamos e lemos sobre o AEE e fazendo uma relação com o texto, chegamos ao pensamento de que, se trata dos modelos de pessoas que as sociedades idealizam e que são constituídas e construídas para receber e atender a esses modelos de pessoas, e que nos dias de hoje, onde as leis amparam pessoas com algum tipo de deficiência, onde o próprio mercado dos mais variados tipos de mercadorias, bens e serviços enxergam esse público como consumidores tanto quanto as pessoas tidas  como “normais”, faz com que os modelos de sociedade mudem e se adaptem a todas as pessoas, sejam elas deficientes ou não, e que nós, que trabalhamos muitas vezes diretamente com alunos deficientes, temos que ter esta visão de modelos que se adaptam as necessidades e sobretudo, o sentimento e o pensamento que só com as adaptações que podemos fazer nesses modelos é que podemos construir cada vez mais uma sociedade igualitária.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA AUMENTATIVA



RECURSOS DE BAIXA TECNOLOGIA:

Pranchas de Comunicação Alternativa AumentativaAs pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando-se objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras, frases ou números que possibilitem ao usuário a sua comunicação com as demais pessoas ou com o parceiro de comunicação. Elas são personalizadas e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu usuário.

    Essas pranchas podem estar soltas ou agrupadas em álbuns ou cadernos. O indivíduo vai olhar, apontar ou ter a informação apontada pelo parceiro de comunicação.
      Elas podem ser usadas tanto na SRM (Sala de Recursos Multifuncionais), quanto na sala de aula regular, e pode ser adaptada de acordo com o usuário.

domingo, 20 de abril de 2014

Surdocegueira e Deficiência Multipla



Universidade Federal do Ceará – UFC
Especialização em Atendimento Educacional Especializado – AEE
Tutora: Ana Lúcia Bento de Lemos Oliveira
Turma: Natal T10b
Grupo: Inclusão Já
Cursista: Francisco Geilson de Azevedo Silva


INFORMATIVO

SURDOCEGUEIRA E DMU: DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS NAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO





A surdocegueira é uma deficiência única em que o indivíduo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta estas duas limitações, independente do grau das perdas auditiva e visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida e não é deficiência múltipla.







Deficiência múltipla é quando uma pessoa apresenta mais de uma deficiência. As pessoas com deficiência múltipla apresentam características específicas, individuais, singulares e não apresentam necessariamente os mesmos tipos de deficiência, podem apresentar cegueira e deficiência mental; deficiência auditiva e deficiência mental; deficiência auditiva e autismo e outros.

 

As pessoas com deficiência múltipla e surdocegueira, além das necessidades físicas e médicas, necessitam de afeto, atenção, interação com o meio e com o outro, desenvolvimento das relações sociais e afetivas e estabelecimento de uma relação de confiança e necessidades educativas.
Para tanto, é necessário desenvolver atividades de maneira multissensorial, garantindo o aproveitamento de todos os sentidos.
O ambiente deve ser planejado e organizado de maneira adequada, respeitando as escolhas e o tempo desses alunos e favorecendo sua interação com pessoas e objetos.
 







terça-feira, 18 de março de 2014



Universidade Federal do Ceará – UFC
Especialização em Atendimento Educacional Especializado – AEE
Tutora: Ana Lúcia Bento de Lemos Oliveira
Turma: Natal T10b
Grupo: Inclusão Já
Cursista: Francisco Geilson de Azevedo Silva

TEXTO:


Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em Construção - (Mirlene Ferreira Macedo Damázio e Josimário de Paulo Ferreira)


            Diante da leitura do texto citado acima, podemos observar e chegar a algumas conclusões a respeito da educação escolar de pessoas com surdez. Entre elas, o que primeiro deveríamos oportunizar a essas pessoas, é a possibilidade delas poderem se desenvolver de forma plena e com todas as oportunidades e chances que as demais pessoas tidas como “normais” têm. São pessoas tão capazes quanto todas as outras, com seus intelectos perfeitos e a capacidade de interação, de superação e de produzirem tudo o que desejarem, seja usando a linguagem gestual ou a linguagem escrita, não importa, o que realmente tem importância é a sua capacidade e a oportunidade que todos podem e devem ter.
            Percebemos também durante a leitura, a constante “guerra” entre os dois segmentos que buscam ter uma resposta para a questão da educação das pessoas com surdez, os gestualistas e oralistas, onde ambos poderiam se mesmo tendo visões diferentes, buscarem juntos, soluções e técnicas de desenvolvimento para essas pessoas. Até perece que falta amadurecimento a tantas mentes brilhantes que estudam, pesquisam e buscam facilitar a socialização das pessoas com surdez.
            Observamos avanços em vários sentidos e em várias áreas dos estudos, das políticas públicas e da área social, sobretudo em nosso país, onde temos com certeza políticas públicas bem elaboradas e voltadas para as pessoas com deficiência, que engloba o ser humano em todos os seus sentidos, seja mental, físico ou social. Talvez o que nos falte seja a efetivação de forma concreta dessas políticas.
            Voltando a pessoa com surdez, temos que entender que todos os seus outros sentidos e funções biológicas estão intactos e funcionando de forma perfeita, podendo os mesmos realizarem todos os processos e interações da vida humana.
            O grande desafio no que diz respeito a educação formal, é construir uma prática pedagógica que veja nos seres humanos não um “defeito”, uma deficiência ou uma limitação, e sim, todo o seu contexto, sejam eles culturais, sociais físicos, educacionais, etc. temos que enxergar o ser humano como uma ser complexo, com dificuldades, com facilidades, com defeitos, com virtudes, mas sempre em constante mudança, pois como no próprio texto diz, “somos e sempre estamos incompletos”.
            Concluímos, dizendo que, para obtermos sucesso em nova prática pedagógica, onde a inclusão da pessoa com deficiência é uma das prioridades, devemos comungar da mesma cartilha, unindo forças, sala de aula regular, sala de recursos multifuncionais com o Atendimento educacional Especializado e todos os profissionais da educação, todos juntos em um movimento ou em uma ação de complemento e ajuda mútua.